A Caixa Econômica realiza o débito automático das contas de FGTS no valor de R$ 500,00 e manterá o dinheiro fora das contas do FGTS até 30 de abril do ano que vem, a menos que o trabalhador peça o dinheiro de volta –procedimento chamado de desfazimento. O saque compulsório do fundo e o crédito no banco é previsto para quem tem conta-poupança na Caixa.
Quem não quiser o saque imediato precisa comunicar a Caixa Econômica Federal e solicitar a devolução do dinheiro ao fundo.
Após a solicitação de devolução, o banco tem até 60 dias para fazer o crédito no fundo de garantia.
Enquanto estiver fora do fundo, dinheiro perde a correção do período.
Quem fizer o desfazimento fica sem acesso ao dinheiro ao longo desses dois meses. Assim, não poderá usá-lo no período caso consiga financiamento imobiliário, decida realizar amortização de saldo devedor em contrato imobiliário ou seja demitido. Ou seja, o dinheiro fica num limbo, há uma retenção indevida de valores.
O governo, em vez de criar um direito, criou um dever aos trabalhadores, que têm a responsabilidade de comunicar à Caixa se não quiser realizar o saque.
O saque ainda será permitido, mas separadamente, pois os valores ainda não estarão no bolo do FGTS.
Quem não pedir devolução do recurso para a conta do FGTS só terá o dinheiro enviado de volta a partir de 1º de maio do ano que vem.